Editorial novembro/2024 – Igualdade Perante o Túmulo
Igualdade Perante o Túmulo
O mês de novembro inicia com uma data triste para muitos, o Dia de Finados. Milhares de pessoas compram flores e visitam cemitérios, a fim de prestarem homenagens a seus entes queridos, que não figuram mais entre os encarnados. Uma manifestação legítima de amor, sem dúvida. Outros tantos, ainda, sentem-se culpados por não poderem estar presentes, ou por terem se descuidado daquele espaço durante os outros dias do ano.
No entanto, a Doutrina Espírita nos esclarece que o que perece é o corpo e, uma vez liberto deste, o Espírito habita os mais diversos espaços, podendo, inclusive, ir a outros planetas! A Doutrina ensina também que as nossas boas vibrações, as lembranças e os sentimentos alcançam àqueles que amamos, através do nosso pensamento. A Doutrina esclarece ainda que, muitas vezes, a suntuosidade dos túmulos tem mais relação com orgulho e vaidade do que com a honra da memória do defunto. E que de nada vale tal suntuosidade. O que levamos dessa vida é o que fazemos nela. bom.
Em O Livro dos Espíritos, pergunta 824, os Espíritos nos alertam de que “O túmulo é o ponto de reunião de todos os homens. Aí terminam inelutavelmente todas as distinções humanas. Em vão tenta o rico perpetuar a sua memória, mandando erigir faustosos monumentos. O tempo os destruirá, como lhe consumirá o corpo. Assim o quer a natureza.”
Que possamos, então, honrar nossos mortos com boas ações e nobres pensamentos e, principalmente, que possamos preparar nossa passagem para o plano espiritual, não com mármores e lápides, mas com a colheita do que de melhor pudermos plantar, enquanto encarnados.
A Diretoria